terça-feira, 25 de agosto de 2009

Racismo...


É a convicção de que existe uma relação entre as características físicas hereditárias, como a cor da pele, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. A base, mal definida, do racismo é o conceito de raça pura aplicada aos homens, sendo praticamente impossível descobrir-lhe um objeto bem delimitado. Não se trata de uma teoria científica, mas de um conjunto de opiniões, além de tudo pouco coerentes, cuja principal função é alcançar a valorização, generalizada e definida, de diferenças biológicas entre os homens, reais ou imaginárias.
O racismo subentende ou afirma claramente que existem raças puras, que estas são superiores às demais e que tal superioridade autoriza uma hegemonia política e histórica, pontos de vista contra os quais se levantam objeções consideráveis. Em primeiro lugar, quase todos os grupos humanos atuais são produto de mestiçagens. A constante evolução da espécie humana e o caráter sempre provisório de tais grupos tornam ilusória qualquer definição fundada em dados étnicos estáveis. Quando se aplica ao homem o conceito de pureza biológica, confunde-se quase sempre grupo biológico com grupo lingüístico ou nacional.


* Apesar de estarmos em pleno século XXI, ainda existem pessoas adeptas aos movimentos raciais (neonazismo, neofascismo, etc...)

A propaganda

Os regimes totalitários, independentemente dos países nos quais foram adotados, possuíam características comuns entre si. Um dos elementos que serviu de base para os líderes totalitários conquistarem o apoio das massas foi a utilização de intensa propaganda. A comunicação era considerada assunto estratégico e mereceu atenção de Mussolini (na Itália), e de Adolf Hitler, (na Alemanha nazista).
De um lado, havia o uso maciço da propaganda nacionalista; de outro, o controle da imprensa para que as ideias oposicionistas não tivessem espaço para questionar o autoritário regime. O sistema educacional também era utilizado como instrumento de poder e de exaltação dos valores nacionalistas.




Regimes totalitários




* Portugal conheceu um governo autoritário, que se instala a seguir à ditadura que pusera fim à República em 1926. Oliveira Salazar é o responsável por este regime, conhecido por Estado Novo, que se prolonga até 1974.



* O franquismo foi um regime de ditadores fascistas que surgiu na Espanha depois do término da guerra civil. O franquismo foi comandado pelo general Francisco Franco que teve seu nome associado ao período. O franquismo atravessou décadas. Nos primeiros anos, esse regime findou a repressão brutal contra adversários e praticou uma política econômica que tinha poder sobre si mesmo, e isso fez com que o desenvolvimento do país parasse. As bases do franquismo foram definidas pelo catolicismo e pelo anticomunismo. Eram impostos à sociedade por meios bastante violentos que erradicava a tradição e a cultura dos liberais. Era apoiado pela Igreja Católica e pelo Exército e exercia os poderes Executivo, Legislativo e controlava o Judiciário.

* Perón e o expansionismo argentino

Getúlio Vargas e Juan Domingo Perón, um ditador civil o outro de origem militar, tinham muito em comum. Além de dominarem por largos anos os dois maiores países da América do Sul, o Brasil e a Argentina, eram providos de carisma e consagraram-se como estadistas. Ambos foram impressionantes reformadores sociais, reconhecendo a importância dos sindicatos e das organizações operárias em geral, aproximando-as do convívio com o poder. Todavia, um deles, Getúlio Vargas nunca fez questão de aproximar-se do outro, de Juan Domingo Perón, mantendo com ele relações frias.



De modo geral...
As características dos Regimes Totalitários eram: Militarismo, Antiliberalismo, Nacionalismo, Autoritarismo, Anticomunismo.

O pensamento integralista era o estilo político brasileiro inspirado nas bases doutrinárias do fascismo europeu. Nas décadas de 20 e 30, depois da Primeira Guerra Mundial, a Itália e a Alemanha forma berços de doutrinas fascistas; na Itália, dirigidas por Benito Mussolini, e na Alemanha, por Adolf Hitler.
Em Portugal, o movimento fascista fora dirigido por Antônio de Oliveira Salazar, e na Espanha por General Francisco Franco. No Brasil, o fascismo fora formatado através do movimento integralista elaborado por Plínio Salgado.
O lema do integralismo era “Deus, Pátria e Família”, o símbolo das ideias integralistas era a sigma, letra do alfabeto grego. Os integralistas usavam roupas verdes e comportamentos inspirados nos nazistas.
As classes dominantes utilizavam o integralismo para combater o comunismo. Os integralistas participaram do golpe de estado de 1937, no qual o governo utilizou um documento falso feito pelos integralistas, no qual denunciava um palco comunista contra o país, o “Plano Chen”.
Em 10 de maio de 1938, os integralistas tentaram um golpe contra Getúlio Varas, mas a as forças federais contiveram o movimento. Analistas de História do Brasil apresentam a tese que Getúlio utilizou o comunismo e o integralismo para implantar a ditadura.

Fascismo

O fascismo é uma corrente prática da política que ocorreu na Itália, opondo-se aos diversos liberalismos, socialismos e democracias.
O fascismo é uma doutrina totalitária desenvolvida por Benito Mussolini na Itália, a partir de 1919 e durante seu governo.
Lembre-se que a Itália, acabou participando da Primeira Guerra. Entretanto, o envolvimento dos italianos não foi primordial para a vitória contra o Império Alemão. O fraco desempenho e o papel secundário do exército italiano nos conflitos não resultaram em conquistas territoriais prometidas por aliados, como a França e a Inglaterra, em troca de apoio. A guerra trouxe apenas crise econômica, desemprego e milhares de mortes sem qualquer resultado positivo para a política italiana. Portanto, a realidade pós-guerra era bastante propícia para que revoltas sociais acontecessem. A crise que tomou contra da Itália após a guerra favoreceu a difusão de ideias socialistas originárias do sucesso alcançado pela Revolução Russa de 1917.
O crescimento do movimento operário na Itália e a atuação dos partidos de esquerda alertaram a burguesia italiana que, com medo das influências soviéticas, passou a articular um movimento anticomunista e a formação de um Estado totalitário de extrema-direita, capaz de conter a chama "ameaça vermelha". Foi nesse contexto que surgiu a importante liderança de Benito Mussolini. Seus seguidores, os fascistas, também conhecidos como "Camisas Negras", utilizavam-se de violência para reprimir manifestações de caráter socialista e pregavam o nacionalismo como forma de reestruturação da Itália do pós-guerra.


Nazismo

O termo Nazismo (do alemão: National sozialismus) designa tanto o movimento organizado pelo Partido Nazista (originalmente "Deutsche Arbeiterpartei" e a partir de 1920, "National Sozialistische Deutsche Arbeiterpartei" ou 'N.S.D.A.P.'), como designa a própria política da ditadura hitlerista que governou a Alemanha de 1933 a 1945 , o Terceiro Reich.
O nazismo se apresentou como como um regime extremamente segregacionista: o antissemitismo tornou-se uma marca registrada do totalitarismo alemão, diferenciando-o dos demais regimes totalitários. A intolerância dos nazistas com relação aos judeus inseriu-se em um contexto de disseminação, por parte dos nazistas, da ideia racista de que os arianos (origem étnica dos alemães) eram superiores. O projeto nazista visava eliminar as minorias étnicas do país para evitar a miscigenação e construir um grande Império Alemão constituído apenas pelos povos de origem germânica.
O contexto histórico que favoreceu a construção do projeto nazista e a ascensão do líder Adolf Hitler ao poder do Estado alemão estava diretamente ligado à crise econômica e política do pós-guerra. Desde o início dos anos 20, altos índices de inflação e acentuada queda do poder aquisitivo da população alemã dificultavam o cotidiano tanto dos operários quanto da classe mais abastada economicamente. A Alemanha, derrotada na Primeira Guerra Mundial, foi obrigada a aceitar o humilhante Tratado de Versalhes. O ressentimento alemão contra as potências vencedoras possibilitou o surgimento de um Estato totalitário, nacionalista, cujo projeto de reconstrução do Império Alemão seduziu a população e garantiu amplo e irrestrito apoio à causa nazista. Nesse contexto, os partidários do projeto nazista formaram as milícias (tropas paramilitares) denominadas SA- Divisões de Assalto - e SS - Tropas de Proteção. A atuação desse aparato militar, paralelo ao Estado, intimidava os opositores e fortalecia a adesão ao nazismo, juntamente com a polícia secreta, a Gestapo.

Veja no vídeo abaixo a ascensão de Hitler.


Vale lembrar que não só judeus foram massacrados, homossexuais, negros, ciganos e oposicionistas (simpatizantes do liberalismo e adeptos do socialismo) foram perseguidos pelos nazistas.

O nazismo foi proibido na Alemanha moderna, muito embora pequenos grupos de simpatizantes, chamados neo-nazistas, continuem a existir na Alemanha e noutros países. Alguns revisionistas históricos disseminam propaganda que nega ou minimiza o Holocausto e outras ações dos nazistas e tentam deitar uma luz positiva sobre as políticas do regime nazista e os acontecimentos que ocorreram sob ele.

sábado, 22 de agosto de 2009

Holocausto Cigano


Segunda Grande Guerra Mundial, a perseguição e o extermínio dos ciganos, o holocausto nazista, cerca de 600.000 ciganos foram mortos em campos de concentração principalmente em Auschitz e Birkenau, além disso, avia 165 campos de trabalhos forçados.Hitler e sua inspiração em Richard Wagner, compositor ultranacionalista, artista e político influente que pregava o anti-semitismo que unia a vida e a arte para a construção de um ideal de Estado Novo. Modelando-se na antiguidade, interligando arte, política e saúde. Hitler começa sua propaganda nazista, com uma espécie de maquiagem mental para o povo alemão, “arte é a saúde do espelho racial” esse era o slogan, devemos pensar no nazismo também como forma sociológica.Judeus-------------------------------------6.000.000Ciganos--------------------------------------600.000Deficientes-----------------------------------200.000Homossexuais-------------------------------100.000Socialistas-------------------------------------50.000Testemunhas de Jeová----------------------50.000
Total de 7.000.000 pessoas eliminadas[1] acredita-se que outros 5.000.000 de vítimas foram eliminados por discordarem da política nazista. 12.000.000 milhões de indivíduos que perderam suas vidas por pertencerem a uma etnia, religião, facção política ou não serem fisicamente e mentalmente perfeitos[2].Hitler declara:“A guerra deverá ser de extermínio. Matem sem compaixão ou misericórdia todos os homens, mulheres e crianças de descendência ou de língua polonesa”[3]“ O anti-semitismo era professado por todos os grupos e associações que pregavam o nacionalismo militante, a expansão imperial, o racismo, o anti-socialismo e a defesa de um governo forte e autoritário”[4]Havia um campo de ciganos conhecido pelo nome de Bikernau, ali esteve grande quantidade de ciganos, todos foram exterminados em câmaras de gás, em uma única noite, cantavam e dançavam segundo a sua tradição para disfarçar a agonia final, para poder principalmente tentar distrair as crianças.Para disfarçar a Cruz Vermelha, e convence-la de que tudo estava bem, ou seja, de que tudo ocorria perfeitamente os nazistas fizeram um cenário de ficção, os alemães diziam a comissão que os ciganos se encontravam presos por serem boêmios e vagabundos, não podendo assim transitar junto ao povo alemão, este campo dos ciganos ficava próximo ao crematório, causando forte odor e cinzas que cobriam todo o lugar, os nazistas colocavam cobertores, para disfarçar e não permitir ser visto o crematório, o que não adiantava[5]. Esse sem dúvida foi o maior golpe contra o ego da humanidade civilizada até hoje visto. Primo Levi menciona:“ Nunca antes tantas vidas foram extintas num tempo tão curto, e com uma combinação tão lúcida de engenhosidade, tecnológica, fanatismo e crueldade”.Os cabelos de ciganos, judeus eram raspados para confecção de meias e cordas para navios[6], suas famílias separadas, filhos longe das mães, marcados como animais em cativeiro, na campanha nazista Judeus e Ciganos contaminado toda a Europa, isto fora divulgado pela imprensa de Hitler em 1933. Em 17 de Outubro de 1939 Heydrich, sob o comando de Hitler proíbe os ciganos de abandonarem seus acampamentos, fora logo após feito um recenseamento e conduzidos a campos de concentração. Dachau foi um dos primeiros campos a recebê-los, sofreram duras medidas disciplinares eram elementos que para os nazistas não poderiam fazer parte da sociedade, um slogan de 1941 diz:“ Depois dos Judeus, os Ciganos”“(...) Nos campos de Dachau e Buchenwald, ciganas tomavam água salgada. O objetivo era avaliar quanto tempo conseguiam viver sob semelhante dieta. A esterilização foi largamente praticada, tanto em homens como em mulheres. Os detentos também foram objeto de estudos ditos antropológicos(...)”[7]A Gestapo recebe ordem meramente restrita informando serem os ciganos duplamente perigosos, prejudicando a causa nazista,Em 1941, vemos uma deportação em massa de ciganos para Lodz, em Outubro de 1941, mais de cinco mil ciganos entre eles 2.600 crianças, frio, falta de higiene, sem ajudas médicas com tifo, onde são eliminados inúmeros adultos e crianças, os sobreviventes deportados para Chelmo e queimados nas fornalhas ou câmaras de gás.Experimentos químicos, mortes coletivas e individuais, crianças ciganas e judias em um único grupo com gritos, separados de seus familiares eram crianças da Boêmia, dos Carpatos, do nordeste da França, da Polônia, da Rutênia, estavam a pele e osso com feridas infecciosas, bebiam água de cobertores lavados ainda úmidos, cobertores de pessoas que já haviam falecido de doenças sérias, isso causava estomatites cancerosas e putrefação da carne á boca, poderiam ser observadas em Auschwitz, os ciganos matriculados, num total de 20.933 mil e mais 360 crianças nascidas no campo de concentração no começo de agosto de 1944, quatro mil ciganos foram mortos nestes momentos, pessoas ajoelhadas imploravam pela vida sem resultado, os prisioneiros andavam sob seus dejetos até aos calcanhares, talvez estes dados sejam inferiores às cifras reais[8].“ As roupas eram marcadas por triângulos de diferentes cores, com a finalidade de identificar a procedência dos prisioneiros: O Triângulo rosa dos homossexuais; a dos prisioneiros políticos eram vermelhos; o dos assassinos verde; a dos ciganos e marginais preto; padres e testemunhas de Jeová era roxo; os judeus usavam estrelas de Davi “[9] Em 1945, termina a carnificina evitável da Segunda Guerra MundialOs ciganos lamentam, por não participarem do processo de Julgamento de Nuremberg, não houve testemunhas ciganas, nenhum fora convidado para depor, dar seu testemunho[10].

Confundido com ladrão, vigilante agredido em mercado diz ter sido vítima de racismo

O vigilante Januário Alves de Santana, 39, acusa cinco seguranças de uma loja do supermercado Carrefour em Osasco (Grande São Paulo) de tê-lo espancado após ser confundido com um assaltante. Segundo ele, a agressão ocorreu quando tentava entrar em seu carro --um Ford EcoSport-- na noite do último dia 7.
Santana, que é negro, registrou um boletim de ocorrência na ocasião, e o caso será investigado pelo 9º Distrito Policial de Osasco. O advogado Dojival Vieira do Santos --que preside uma ONG (organização não governamental) que combate o racismo no Brasil-- afirma que o vigilante foi vítima de preconceito racial tanto pelos seguranças da loja quanto pelos policiais militares que atenderam a ocorrência.
"O negro com aparência humilde é o suspeito padrão. Mesmo ensanguentado, todo maltratado, ele foi tratado como suspeito até mesmo pelos policiais militares que atenderam a ocorrência, e teve que provar que o carro era seu para deixar o estacionamento", disse o advogado à Folha Online.
Segundo o advogado, o carro está registrado no nome da mulher de Santana, que fazia compras no mercado com os dois filhos do casal.
Santos diz que os policiais militares que estiveram no local só autorizaram sua saída do mercado após a apresentação do documento, sem prestar socorro. Segundo o advogado, Santos não recebeu atendimento e teve de se dirigir sozinho a um hospital para ser socorrido.
Diante das acusações, o advogado afirma que irá acionar na Justiça tanto o Carrefour quanto o Estado de São Paulo por danos morais.
"Eles [a polícia e os seguranças do mercado] pensaram que jamais um negro poderia dirigir um EcoSport", disse o advogado, que afirmou que acompanhará as investigações policiais.
"Vamos acompanhar o andamento do inquérito policial. Ele passou pelos exames no IML [Instituto Médico Legal], e também vamos solicitar as imagens das câmeras de segurança da loja [para identificar os agressores]."
Outro lado
O Carrefour afirmou, em nota, que "repudia toda e qualquer forma de agressão e desrespeito" e que "a empresa vai colaborar com as autoridades policiais para a rápida finalização das investigações e espera que os responsáveis [pela agressão] sejam rigorosamente punidos".
A Polícia Militar informou, também por meio de nota, que instaurou um procedimento para apurar as denúncias do vigilante contra os policiais militares. A corporação disse "que não compactua com nenhum tipo de discriminação".
Fonte: Folha Online